Peter Saville. Quando o mínimo é o máximo.

Hoje com 52 anos, esse designer britânico nascido em Manchester me ajuda a confirmar duas teorias:
1º – a música está para o design como a massa pro italiano.
2º – “menos é mais” (expressão clássica do minimalismo).
Famoso por suas capas de álbuns para a banda Joy Division (futuro New Order) e para outros Britpops (Roxy Music, Wham, OMD, Pulp, Suede, entre outros) Peter Saville não contentou-se apenas em assinar capas. Ele foi um dos co-fundadores da gravadora Factory e fez sua fama com trabalhos de design fantásticos para as bandas do selo.
Uma maneira fácil de você entender “qual é” a do movimento minimalista no design é fazer uma visita à galeria de um artista como Peter Saville. A reação aos trabalhos é quase sempre de espanto: você não entende exatamente o mecanismo, mas os trabalhos, por mais simples que pareçam, te prendem e conversam contigo em uma região mental meio nebulosa. Repletos de signos e um prato cheio pra semiótica, eles falam muito, sem precisar de muito.
E como se não bastasse o cara também é um excelente designer de tipos (fontes), afinal um bom minimalista usa todos os recursos que possui.
Atenção amantes de música eletrônica, assíduos das raves e DJs amadores, muitas bandas do selo Factory foram precursoras do eletrônico que ouvimos hoje, portanto sugiro que conheçam mais sobre o ambiente artístico (gráfico ou musical) onde elas surgiram. Sou suspeito para falar algo a respeito, afinal o “Substance” que eu assino vem de um álbum do New Order (primeiro do Joy Divison, na verdade). E sem querer sacanear com o Osvaldo Montenegro mas já sacaneando – metade de mim é Hard Rock e a outra New Order.
Página oficial de Peter Saville aqui
24 Hour Party People – um filme legal sobre o movimento musical e artístico da época.



  1. junho 28, 2009 -

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