Direito de Resposta

Na verdade acho que o titulo melhor seria o outro lado da moeda, o convite para assistir o PIXO está aberto, só clicar no play do vídeo abaixo, mas antes de ver as imagens, eu peço para você clicar aqui e ver a postagem genial [14/JUN/08] que o Substance fez sobre o famoso caso BelasArtes x Pixadores.

O ser, ou melhor, a CRIATURA humana é fantástica, mas a vida em sociedade é algo complexo e muitas vezes ambígua, cheia de incoerências, por isso não consigo dar “razões”, nenhum lado está errado ou certo, faço um comparativo: Para se viver em sociedade “criamos” leis que nos obriga a usar o capacete para nossa própria segurança e leis que nos obriga tirar o capacete para poderem ver a nossa cara. Sempre tem dois ou mais lados.
Agora uma coisa eu sei… o que tem de artistas charlatões por ai, chamando qualquer M3ß∂@ de arte … e outra, arte não tem nada a ver com os tais “espectros das cores do sol para fazer o mundo mais bonito” desculpe Sr. José Campos de Oliveira … rsrsrsr … não tem o que falar, melhor não abrir a boca.

Não é grafite, é PIXO!!!
E você o que acha? Comente.

  1. julho 15, 2009 -

    Muito bem colocado Mosca!
    Ou! o pixo, mais do que qualquer transgressão é uma forma de protesto. A ideia de escrever nas paredes vem desde muito tempo… desde os padres em monastérios vséculos atrás. Também houve na história o Basquiat (esse mais recente)…
    Para mim o Pixo é… parte da São Paulo que todos veem mais ninguém repara.

  2. julho 15, 2009 -

    Pixação é vandalismo, invasão e crime. Pixador merece cana ou um tiro nos cornos, porque está invadindo propriedade privada.

    Tente pisar no quintal de um americano pra ver o que te acontece, o cara abre seu crânio com uma calibre 12 e alega defesa própria, porque “trespassing” é CRIME.

    Lugar de criminoso é na cadeia ou na cova.

    Grafiti autorizado é outro papo. É cultura, arte urbana, expressão social, etc.

    Esse papo de transgressão, forma de protesto, é uma idiotice sem tamanho, porque não existe fundamento algum em pixar letras pontudas nas paredes dos outros.

    Pra mim é um instinto canino em pessoas com espírito de porco. É como mijar aqui e ali pra demarcar território, até que outro cachorro faça o mesmo, pra dizer que aquele pedaço é dele.

  3. julho 15, 2009 -

    Também não sou radical quanto ao ato de pixar. Mas sou mais pra idéia do vandalismo como o Motalvo falou. Se realmente fosse um ato de protesto, acredito que alguns o utilizam para isso, seria até “benvindo”. Mas o que vemos por ai é apenas e simplesmene vandalismo. Coisa de gente desocupada mesmo.

  4. julho 15, 2009 -

    Na época eu via as fotos e imaginava a cena. A revolta que nasce a príncípio acaba cedendo lugar a tristeza e a um ceticismo que faz força pra se instalar. Fiquei aguardando que em algum momento o documentário explicasse o real (e belo!) significado da expressão “anarquia”, que algum estudante que teve seu projeto final destruído fosse ouvido, que algum pichador explicasse a origem desse ódio, que a arte urbana como protesto fosse discutida, por fim, que algum tipo questionamento real fosse levantado.
    Querem discutir a hipocrisia dessa escola de Belas Artes? Essa ação como protesto? Pois vamos lá! Massageiem minha massa cinzenta com algo que me faça refletir. Pois até então a única conclusão a qual cheguei é a mesma de 1 ano atrás: se fosse arte seria mais inteligente.

    Não tenho a pretensão de, em uma vida, saber o que é arte. Mas sei o que não é.

  5. julho 15, 2009 -

  6. julho 16, 2009 -

    Eitaaaa. A pichação, ou pixação como os autores preferem, contém um código e uma série de normas. Existe uma extruturação social e até política entre os grupos que se organizam para fazer grifes.

    Isso não me parece muito anarquico, acredito que esteja comunicanco algo como toda linguagem e nós não deciframos ainda esta lingua. O que eu sei é que eles não são outra sociedade, são parte da nossa sociedade que só aprendeu a se fazer perceber através destes códigos.

    Esse comportamento pode ser mudado através de todos nós, através de cada indivíduo que participa desta atividade ou provavelmente se mutar em algo no futuro quando não for mais eficaz olhar em volta. Não vou discutir se é arte, tenho certeza de que é comunicação pois existe código, tenho certeza de que não é anárquico pois existe organização (por mínima que seja) e tenho certeza de que são brasileiros pois ouvi eles falando em português.